Eu sou fogo!
tipo fogueira de são joão,
a chama sobe e é vista
e depois sobra um vão...
e nele as lembranças
daquela época que todo ano vem
mas não vai muito além.
Eu sou brasa!
Esquento e ardo...
se deixar até passa do ponto
mas sem fazer fumaça
aos poucos me desmonto..
e escondo...
a chama que todo ano eu encontro...
e deixo se tornar mais um conto.
Eu sou Cinza!
Após o alvoroço...
o que resta seu moço?
A lembrança!
e na boca o gosto...
desse momento de estorvo...
que passei...
sem marcar seu rosto...
tentando me apaixonar,
de novo...
mas permanecendo...
Vergonhoso!
Você é a lembrança!
queria te chamar para uma dança...
um forrozinho...
sem lambança...
e a vontade...
com esperança...
que aceitasses
minha temperança.
Você é meus versos...
Sinceros!
Minha amada
não revelada,
lá no fundo eu espero...
que o próximo fogo que arder...
seja por alguém como você...
ou quem sabe...
seja apenas,
você!
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