E
nas curvas daquele corpo me perdi. Começando das curvas do cabelo, dia
ondulado, dia cacheado, dia liso ou preso meio enrolado. E fui descendo a
estrada da felicidade, acabei passando do ponto, sem maldade, aquelas pernas,
com andar maroto, meio esperto, meio encantador, e tornei a subir e me vi
batendo nas curvas daquele quadril, tanta simetria, unindo as pernas de forma
sutil. E para não me prender a safadeza, eu deixei de lado aquela simples
beleza, aquelas curvas do seu abdome, na estrada sem rumo, queria me encontrar
sendo seu homem, suavidade nas laterais que ela insistia em dizer que estava
fora da medida, eu continuava a dizer, neste lugar, talvez não exista mais
linda. Mas pra que me aprisionar naquela simetria, desde as pernas até os seus
ombros, tudo se encaixava, com a mais incrível sintonia. E continuando naquela
rota, tornei ao ponto de partida onde pulei para dar o suspense sobre aquilo
que de mais belo existia, as curvas de seu rosto. Desde as maças a serem
grandes e macias, aos olhos que qualquer encantava, seguindo em torno de seu
queixo e logo mais acima lá estava, aquilo que era fonte mais incrível de
beleza, com aqueles lábios, nem cheio, nem seco, porém com maravilhosa
boniteza, acompanhados por aquele belo sorriso, não o mais perfeito, mas a
curva mais bela de toda aquela estrada que cheguei a percorrer, e ainda
percorro, sem toques, sem avanços apenas com o poder de meus olhos, porém, se
me perguntarem se eu já encontrei o fim daquela maravilhosa rodovia, eu
responderei que se fosse possível, para toda a minha vida, nela eu me perderia.
PERFEITO!
ResponderExcluirvaleus \o/ *-*
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