sexta-feira, 18 de julho de 2014

Esses versos não fui quem escrevi!

Esse não é mais um poema mostrando o quanto estou apaixonado por aquela menina de cabelos postiços que esconde por trás daquela embalagem um produto original mais que belo. Esses versos não são para falar da moça que tem a capacidade de me fazer dormir pouco e mesmo assim permanecer sorridente só em saber que troquei um pouco do meu sono para falar com ela. Essas frases não são para demonstrar que meus dias eram melhores quando ela estava presente neles.

Esse aglomerado de palavras nunca será compreendido de tal forma que faça seus leitores entenderem o porquê desse amontoado não ser para aquela moça do sorriso simples, não o mais belo, mas tão sutil ao ponto de me fazer pensar, “partiu, cheguei no paraíso logo depois que ela sorriu”. Essas letras colocadas de forma ordenada não são direcionadas para ela que tem um belo detalhe a cada sorriso, unilateral, mas único e incrivelmente bonito.

Isto que escrevo não é dedicado a ela que desde a primeira vez que a vi me perguntei: “será que consigo fazê-la sorrir? Ou será que ela da moral para mim?”. Essa forma que me expresso não é referente a ela que não aceita o fato de ser bela, e me faz insistir que talvez eu nada nela mudaria, a não ser o companheiro, estando assim eu ao seu lado até o fim de seus dias nesse estado, emocional, ou regional.

Essa inspiração, não foi a que me fez escrever esse poema do ao contrário, não é de alguém que está apaixonado e tem medo, mas sim de alguém que é forte, e a coragem está sempre do seu lado. Esses versos não foram feitos para revelar a angustia de alguém que agora sente mais aliviado, mesmo sem conseguir dormir pensando naquela que um dia o fez sorrir, mesmo sem dizer uma palavra.

Esse ajuntado de vogais e consoantes não foi feito por alguém que queria ser amante, namorado ou ficante, nem foi feito por alguém que sente falta, saudade, nostalgia de uma pessoa que até pouco tempo atrás era “irrelevante”.

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